A Madeira acaba de perder um dos seus vultos do século XX. A morte do engenheiro Rui Vieira entristece-nos mas, ao mesmo tempo, traz à nossa memória a obra notável que realizou ao longo da vida na política, na ciência e na comunidade madeirense.
Democrata antes de haver Democracia em Portugal; Autonomista antes de a Madeira ter Autonomia; Ambientalista antes de o tema ser uma preocupação de todos nós, o eng.º Rui Vieira foi percursor nas muitas áreas a que dedicou o seu saber e conhecimento. Mas o seu traço principal foi ter sido um notável servidor da causa pública.
Como técnico agrícola, como director do Jardim Botânico, como presidente da Junta Geral e membro da Junta de Planeamento, como deputado à Assembleia Nacional e ao Parlamento Europeu, como director do Planeamento ou como Provedor da Santa Casa da Misericórdia do Funchal, o engenheiro Rui Vieira entregou-se a todas estas funções com um grande entusiasmo e uma enorme capacidade de trabalho. Por onde passou deixou amigos e o seu exemplo fez carreira. Recordo-o, sobretudo, como um homem simples, recto e íntegro que dispensava as benesses e mordomias dos cargos que exerceu. Em 1995, quando entrei para a política activa, como candidato do CDS/PP à Assembleia da República, pedi-lhe que fosse meu mandatário. Quando esperava uma recusa, recebi um incentivo: “Obviamente que aceito. Vá em frente e conte com o meu apoio”. Nunca esquecerei estas palavras e os conselhos que me foi dando ao longo destes anos.
Democrata antes de haver Democracia em Portugal; Autonomista antes de a Madeira ter Autonomia; Ambientalista antes de o tema ser uma preocupação de todos nós, o eng.º Rui Vieira foi percursor nas muitas áreas a que dedicou o seu saber e conhecimento. Mas o seu traço principal foi ter sido um notável servidor da causa pública.
Como técnico agrícola, como director do Jardim Botânico, como presidente da Junta Geral e membro da Junta de Planeamento, como deputado à Assembleia Nacional e ao Parlamento Europeu, como director do Planeamento ou como Provedor da Santa Casa da Misericórdia do Funchal, o engenheiro Rui Vieira entregou-se a todas estas funções com um grande entusiasmo e uma enorme capacidade de trabalho. Por onde passou deixou amigos e o seu exemplo fez carreira. Recordo-o, sobretudo, como um homem simples, recto e íntegro que dispensava as benesses e mordomias dos cargos que exerceu. Em 1995, quando entrei para a política activa, como candidato do CDS/PP à Assembleia da República, pedi-lhe que fosse meu mandatário. Quando esperava uma recusa, recebi um incentivo: “Obviamente que aceito. Vá em frente e conte com o meu apoio”. Nunca esquecerei estas palavras e os conselhos que me foi dando ao longo destes anos.
Agora que partiu só me resta uma palavra: Obrigado sr. Engenheiro. Que o seu exemplo de dedicação aos outros e ao bem comum possa ser seguido por todos quantos exercem funções públicas.
Por: JMR
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