domingo, 31 de maio de 2009

Contrato dos blindados tem 'ligações' ao CDS-PP


O contrato dos blindados Pandur, que tem sido objecto de polémica e se revelou ruinoso para o Estado, foi assinado cinco dias antes das eleições de 2005. O líder da empresa portuguesa que participou no negócio era dirigente do CDS-PP

Apesar da negociação prévia ter sido feita entre o consórcio austríaco Styer e a empresa GOM - constituída com ex-quadros da Bombardier Portugal, que, em 2004, estava em risco de encerrar por falta de encomendas -, a execução do contrato de montagem dos novos Pandur II está a cabo da Fabrequipa, uma empresa sedeada no Barreiro, que se dedicava ao fabrico de atrelados e semi-reboques.

O líder da Fabrequipa é Francisco Pita, licenciado em Ciências Políticas e Económicas pela Universidade Católica, onde foi colega de Manuel Monteiro e Paulo Portas, tendo sido militante do CDS-PP e pertencido ao Conselho Nacional do partido em 1992. Anos mais tarde, era o principal interlocutor dos austríacos na execução do contrato dos blindados.

Agora, o Exército não exclui a possibilidade de pedir uma indemnização à Styer pelo incumprimento do contrato. É que só foram entregues 61 dos 132 blindados esperados até à data, os quais, aliás, nem sequer estão completo

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