quinta-feira, 5 de março de 2009
Foi o outro que escreveu?
Sobre a actuação de Ricardo Vieira
Sobre esta matéria algumas personalidades têm emitido a sua opinião, numa tentativa concertada para manter este assunto em lume brando. Os munícipes do Funchal entenderam o que se pretende com o PUI - Plano de Urbanização do Infante? Os munícipes do Funchal perceberam o que foi negociado entre a Câmara do Funchal e o Savoy e quais as inerentes contrapartidas? O que parece que os Munícipes já entenderam, é que querem fazer do Dr. Ricardo Vieira o "saco de pancada" tentando causar-lhe dano pessoal. Um ilustre advogado num artigo de opinião, insurgia-se com o facto de "O exercício da advocacia ser inconciliável com qualquer cargo, função ou actividade que possam afectar a isenção, a independência e a dignidade da profissão". Se for esse o espírito do legislador, em boa verdade teríamos de acrescentar um rol infindável de presumíveis incumpridores. Antes do exercício de um cargo político as pessoas exercem uma profissão, têm uma aptidão profissional, e como todos saberão, nem todos os que dedicam muito do seu tempo à causa pública vivem da política. O que fazer dos Engenheiros; Arquitectos; Gestores; Economistas e Advogados que exercem cargos políticos paralelamente com a actividade profissional, desde as Autarquias à Assembleia Legislativa? Serão todos incumpridores? Se assim for, porquê fazer apenas do Sr. Dr. Ricardo Vieira o alvo desta artilharia feroz? Não foi ideia do Dr. Ricardo Vieira rever o POT e promover o PUI (Plano de Urbanização do Infante). Foi apenas causídico no processo (transparente) de negociação dos bens imóveis. Processo este, que foi claro para os munícipes e terá um grande alcance para a economia regional. Este "ataque" não foi a quem promoveu o projecto, não foi a quem aprovou o projecto, foi a quem tem pautado a sua vida profissional, política e pessoal com lisura e sentido de responsabilidade irrepreensíveis. Não desista Dr. Ricardo Vieira!...
Leitor identificado
Com a devida vénia DIÁRIO DE NOTÍCIAS DA MADEIRA
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário