Críticas no 'caso Savoy' despertam em Vieira o desejo de renovar mandato na CMF "Sei que conto com o apoio dos militantes e dirigentes do meu partido", diz Vieira Pode ser o recuo de Ricardo Vieira no anúncio de abandonar a vida política no final do seu mandato como vereador da Câmara do Funchal. O advogado anunciou, ontem, que vai repensar a decisão. A possibilidade de se manter na vida política activa é uma das ideias a reter da conferência de imprensa promovida, na manhã de ontem, no Gabinete de Apoio ao Munícipe. Ricardo Vieira foi à Rua do Bispo prestar esclarecimentos à população do Funchal sobre o 'caso Savoy' - depois de o ter feito recentemente no Conselho Regional do CDS/PP - e deixou três garantias: o projecto de construção do novo hotel está em conformidade com a lei, os assuntos respeitantes ao investimento não foram votados pelo vereador 'popular' na CMF e a sua construção é uma mais-valia para a capital madeirense. "Não participei nem votei, não foi por que estivesse a ser tratado algum assunto meu, mas antes porque eu tinha profissionalmente participado na elaboração do respectivo contrato", vincou, ontem, Ricardo Vieira, assegurando, contudo, que "se não tivesse sido advogado no processo votaria a favor do projecto". Munido de documentos como a planta e o regulamento do Plano de Urbanização do Infante (PUI), o vereador do CDS-PP rebateu todas as acusações de conflito de interesses, considerando ainda que "o empreendimento garante contrapartidas visíveis e transparentes para a cidade". No que concerne à dimensão do projecto, Ricardo Vieira argumentou que o facto de ser "obviamente maior do que existe", não o chocou como também "não chocou outros vereadores da oposição que tiveram oportunidade de ver a maqueta". Desconfiado em relação às "opiniões feitas públicas de quem tem interesses na hotelaria madeirense", o advogado rejeita qualquer irregularidade na ligação entre a sociedade à qual pertence o projecto 'Savoy', regozijando-se por contar com a solidariedade dos colegas vereadores na Câmara Municipal do Funchal. "Na última reunião camarária (...) fui alvo de manifestações de apoio à minha conduta por todos os vereadores dessa Câmara, quer fossem da maioria do PSD quer do PS ou da CDU", sublinhou ontem Ricardo Vieira. Com o apoio do Conselho Regional Outros dos motivos de satisfação expressos pelo 'popular', durante a conferência na Rua do Bispo, foi a "total solidariedade" do Conselho Regional do CDS/PP para com a sua "conduta". O apoio manifestado pelo partido e pelos respectivos militantes terá despontado no vereador a vontade de renovar o mandato na Câmara liderada por Miguel Albuquerque, contrariamente ao que já tinha tornado público. "Senti muito apoio nos últimos dias por parte dos militantes do partido, se eu quisesse continuar recandidatando-me", adiantou o advogado, acrescentando estar a sentir "um secreto desejo desse desafio, de ir novamente à luta. Para provar "às más-línguas" que não sai "por ser empurrado", "nem de cabeça baixa ou com a consciência pesada", Ricardo Vieira deixa a porta entreaberta para um novo mandato, prometendo dar notícias no tempo certo. "Sei que conto com o apoio dos militantes e dos dirigentes do meu partido e sei que essa hipótese de continuidade está apenas centrada na minha disponibilidade pessoal", afirma o vereador do PP. |
Patrícia Gaspar Com a devida vénia DIÁRIO DE NOTÍCIAS DA MADEIRA |
domingo, 22 de fevereiro de 2009
É preciso ter uma granda LATA!!
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