Aproveito este espaço público para relatar o que assisti no dia 17
de Agosto (Domingo) pelas 18h no Porto do Funchal (Pontinha). Estavam 6 (seis)
cidadãos de meia idade com a sua linha de pesca junta a Fragata e a Nau Santa
Maria pescando num amigável convívio, quando de repente passa a carrinha da BIR
com os habituais skinheads de óculos de sol, dão uma volta até ao fundo da
Pontinha e no regresso 2 (dois) agentes simplesmente retiram estas pessoas do
local. Claro que as pessoas tentaram argumentar e compreender o porquê daquela
“Intervenção Rápida”, mas foram retirados do local.
As minhas perguntas são estas;
- Para que serve mesmo esta Brigada de Intervenção Rápida?
- Quem a criou e com que propósito?
- Um carro com aquele aspeto (gradeamento), com policias com
aquela aparência e comportamentos duvidosos, porque não criar uma “suástica” à
medida?
- Porque têm eles de circular nas artérias principais da nossa
cidade do Funchal várias vezes ao dia em ritmo de passeio? Dando uma ideia
errada da nossa sociedade perante os nossos visitantes e até mesmo perante nós
madeirenses. Será intimidação ????
Já a 29 de Maio de 2012 escrevi neste espaço sobre esta “Brigada”
e o comportamento dos seus agentes perante turistas, o resultado foram insultos
à passagem pelo meu local de trabalho e intimidação à minha pessoa. Assim
sendo, assino novamente com o meu nome verdadeiro.
Não sou criminoso, tenho cadastro limpo, sou cidadão cumpridor dos
meus deveres, logo não tenho que temer, há que dar a opinião e criticar o que
tem de ser criticado SEM MEDOS, sou livre, vivo numa democracia e não aceito
comportamentos “Pidescos”.
P.S.P. - significa Policia de Segurança Pública, logo a missão
deles é garantir-nos segurança.
B.I.R. - significa Brigada de Intervenção Rápida, logo a missão
deles é intervir em casos de violência e crime.
O que assisti no Domingo não representa nenhuma das situações
anteriores, logo considero abuso de autoridade e prepotência de quem nada tem
para fazer e resolve atuar perante simples cidadãos.
Lamento profundamente que os nossos impostos sirvam para pagar
este tipo de serviço “púbico”.
Fonte: DN Madeira
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