Era adolescente quando os bandidos da FLAMA colocavam bombas em carros, casas e intimidavam todos os que eram 'cubanos' ou 'amigos dos cubanos', ou simplesmente defendiam um modelo de sociedade e de sistema político que não tinha espaço para aqueles comportamentos criminosos e atitudes anti-democráticas. Lembro-me que ninguém foi condenado, mesmo depois de haver mortos e feridos e tudo acabou meio esquecido, nas sombras dos comportamentos politicamente correctos que procuraram branquear situações vergonhosas. Até hoje, não foram identificados os chefes de um 'gang' que andou vários anos impune.
Nos últimos tempos, voltámos a assistir a episódios que fazem lembrar esses crimes do pós-25 de Abril. Carros destruídos, incêndios, agressões à porta de discotecas, quase tudo com os mesmos alvos. Pode ser coincidência, mas não acredito.
O último caso, visando, mais uma vez, um dirigente do PND, é da maior gravidade e a investigação deveria merecer prioridade total na agenda das autoridades policiais. Acredito que assim seja, o contrário seria muito perigoso. Muito, mesmo.
A coisa já passou do nível da ameaça, da brincadeira de mau gosto ou das frases tristes como as daqueles rapazolas que queriam ver o 'Diário a arder'. Independentemente dos motivos e dos protagonistas destas agressões, que se desconhecem, esta situação tem de ser, rapidamente, esclarecida. Ou vão deixar andar até morrer alguém?
Por: Jorge Freitas Sousa
Fonte: DN Madeira
Nos últimos tempos, voltámos a assistir a episódios que fazem lembrar esses crimes do pós-25 de Abril. Carros destruídos, incêndios, agressões à porta de discotecas, quase tudo com os mesmos alvos. Pode ser coincidência, mas não acredito.
O último caso, visando, mais uma vez, um dirigente do PND, é da maior gravidade e a investigação deveria merecer prioridade total na agenda das autoridades policiais. Acredito que assim seja, o contrário seria muito perigoso. Muito, mesmo.
A coisa já passou do nível da ameaça, da brincadeira de mau gosto ou das frases tristes como as daqueles rapazolas que queriam ver o 'Diário a arder'. Independentemente dos motivos e dos protagonistas destas agressões, que se desconhecem, esta situação tem de ser, rapidamente, esclarecida. Ou vão deixar andar até morrer alguém?
Por: Jorge Freitas Sousa
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