domingo, 27 de novembro de 2011

Enfim, proxenetas sim, prostitutas não.


“Independência sim, separatismo não”, defende vice-presidente do PSD-Madeira

Miguel Sousa, vice-presidente do PSD e da Assembleia Legislativa na Madeira, defendeu hoje, uma autonomia “em todas as suas expressões” que dê ao arquipélago “poder a 100 por cento sobre o que nos interessa”. E, por não querer “dar ideia de que o separatismo é a solução”, subscreveu um slogan catalão: "independência sim, separatismo não".

deputado social-democrata intervindo em representação da sua bancada na sessão comemorativa do 25 de Novembro, afirmou que, “perante o apetite centralizador e macrocéfalo de Lisboa, “a emancipação pela via da autonomia permitiu-nos inverter o sentimento de desprezo e esquecimento a que nos votava Lisboa”. Mas, tal emancipação tem-se revelado” insuficiente para nos resguardarmos do contágio continental como para tomar decisões que se impõem tanto para o presente como para o futuro da Madeira”.

Sousa, numa referência indirecta ao Orçamento de Estado e ao plano de resgate regional, acusou ainda Lisboa de pretender colocar a Madeira “à míngua da autorização colonial”. Neste contexto, criticou a comunicação social “deste Portugal terceiro-mundista”, a Assembleia da República que “interferiu ilegalmente” ao debater a situação financeira da região, em vésperas das eleições, e “outros, em funções do Estado” que “não se coibiram de procurar influenciar as eleições com informações incorrectas”.

Segundo o deputado do PSD, partido que mantém a tradição de celebrar no parlamento regional o 25 de Novembro em vez da Revolução das Cravos,”não foi o 25 de Abril que permitiu aos portugueses se libertarem da ditadura em que vivíamos oprimidos e amordaçados”, nem “ao 25 de Abril que devemos hoje vivermos em democracia”. Foi sim “o outro 25, o 25 de Novembro, [que] pôs fim, em rigor, a 50 anos de Salazar, Marcelo e PREC gonçalvista”. Depois atalhou: “Fomos nós madeirenses, quem denunciou e enfrentou os Otelos, Vascos, Cunhais e outros que tais do Portugal ´abrilista`, enquanto a nova classe política continental se instalava”.

Fonte: Publico

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