Ismael expulso do MPT nega ter sido notificado. Polémica visou denegrir a imagem do partido, dizem os dirigentes nacionais.
O Conselho Nacional de Jurisdição do MPT deliberou, em Maio passado, a expulsão de Ismael Fernandes, mas o ex-dirigente regional nega ter recebido a respectiva notificação.
"Não recebi nada disso", garante Ismael que acrescenta: "recebo muitos e-mails do partido, até convites de amizade do Quartim Graça [líder nacional do MPT] para o facebook, mas não os abro".
O antigo dirigente adianta ainda ter materializado uma queixa no Ministério Público (MP), a dar conta de alegadas irregularidades na gestão da estrutura partidária na Madeira. "Aliás, o Isidoro deve prestar declarações dentro em breve", constatou, na passada sexta-feira, Ismael Fernandes.
Contactado pelo DIÁRIO, o actual líder do MPT-M, João Isidoro, assegura não ter sido notificado pelo MP e recusa-se a comentar o processo que culminou com a expulsão de Ismael Fernandes.
Na deliberação emitida em Maio, o Conselho Nacional de Jurisdição do MPT dá conta da intenção de enviar uma carta registada, para "residência habitual" do ex-dirigente e recorda que, durante o processo disciplinar, "foram enviadas três cartas registadas com aviso de recepção, as quais Ismael Fernandes deliberadamente não recebeu em sua casa, nem levantou nos CTT".
A estrutura nacional esclarece ainda que Ismael Fernandes não exerceu o direito ao contraditório, nem requereu a consulta processual, apesar das notificações enviadas pelo MPT.
Acusações trocadas
Em Março deste ano, Ismael acusou Isidoro de alegadas práticas irregulares na gestão das finanças do partido, acusações às quais o Conselho Nacional de Jurisdição não atribuiu fundamento. No relatório que levou à expulsão, o Partido da Terra aponta para desacordos pelos cortes salariais impostos pela necessidade de controlar a dívida do partido. O documento refere um corte remunerativo de 2.150 para 900 euros que terá levado ao afastamento de Ismael Fernandes.
Para o Conselho Nacional de Jurisdição, ficou claro que as acusações do ex-dirigente do partido da Madeira tiveram por objectivo "descredibilizar os dirigentes do MPT-Madeira".
"Não recebi nada disso", garante Ismael que acrescenta: "recebo muitos e-mails do partido, até convites de amizade do Quartim Graça [líder nacional do MPT] para o facebook, mas não os abro".
O antigo dirigente adianta ainda ter materializado uma queixa no Ministério Público (MP), a dar conta de alegadas irregularidades na gestão da estrutura partidária na Madeira. "Aliás, o Isidoro deve prestar declarações dentro em breve", constatou, na passada sexta-feira, Ismael Fernandes.
Contactado pelo DIÁRIO, o actual líder do MPT-M, João Isidoro, assegura não ter sido notificado pelo MP e recusa-se a comentar o processo que culminou com a expulsão de Ismael Fernandes.
Na deliberação emitida em Maio, o Conselho Nacional de Jurisdição do MPT dá conta da intenção de enviar uma carta registada, para "residência habitual" do ex-dirigente e recorda que, durante o processo disciplinar, "foram enviadas três cartas registadas com aviso de recepção, as quais Ismael Fernandes deliberadamente não recebeu em sua casa, nem levantou nos CTT".
A estrutura nacional esclarece ainda que Ismael Fernandes não exerceu o direito ao contraditório, nem requereu a consulta processual, apesar das notificações enviadas pelo MPT.
Acusações trocadas
Em Março deste ano, Ismael acusou Isidoro de alegadas práticas irregulares na gestão das finanças do partido, acusações às quais o Conselho Nacional de Jurisdição não atribuiu fundamento. No relatório que levou à expulsão, o Partido da Terra aponta para desacordos pelos cortes salariais impostos pela necessidade de controlar a dívida do partido. O documento refere um corte remunerativo de 2.150 para 900 euros que terá levado ao afastamento de Ismael Fernandes.
Para o Conselho Nacional de Jurisdição, ficou claro que as acusações do ex-dirigente do partido da Madeira tiveram por objectivo "descredibilizar os dirigentes do MPT-Madeira".
Fonte: http://www.dnoticias.pt/impressa/diario/215000/politica/215066-ismael-expulso-do-mpt-nega-ter-sido-notificado
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