terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Madeira; Maior parte da população de Machico não sentiu sismo















A maior parte da população do Concelho de Machico não se apercebeu do sismo que hoje abalou a Ilha da Madeira, apesar do epicentro do fenómeno se ter localizado naquele Município.


O sismo teve uma intensidade de 2,9 na Escala de Richter, localizando-se o seu epicentro a oito quilómetros a Sudeste de Machico, disse à Agência Lusa fonte do Instituto de Sismologia.

A ocorrência passou despercebida à maioria da população de Machico mas o Serviço Regional de Protecção Civil ainda recebeu vários telefonemas de cidadãos que sentiram o abalo.

Nos Bombeiros Municipais de Machico a situação estava calma, não tendo sido solicitado qualquer serviço da corporação.

LAR.
Com a devida vénia Agencia Lusa

Sismos: Abalo de 2.9 na Escala de Richter na Ilha da Madeira



















Um sismo de magnitude 2.9 da Escala de Richter ocorreu às 20:01 de hoje na Ilha da Madeira com epicentro a cerca de oito quilómetros a Sudeste de Machico, anunciou o Instituto de Meteorologia.

Segundo o Instituto, o abalo, registado nas estações da Rede Sísmica do Continente, não causou danos pessoais nem materiais e foi sentido com intensidade máxima III (Escala de Mercalli Modificada) na região de Machico e com menor intensidade no Funchal.


Com a devida vénia Agencia Lusa

Curral das Freiras

















Curral das Freiras é uma freguesia portuguesa do concelho da Câmara de Lobos, com 25,07 km² de área e 1 673 habitantes (2001). Densidade: 66,7 hab/km². Localiza-se a uma latitude 32.71667 (32°42') Norte e a uma longitude 16.9667 (16°58') Oeste, estando a uma altitude de 640 metros. Curral das Freiras tem uma estrada que liga a freguesia ao Funchal. A actividade principal é a agricultura.


Origem do nome

No princípio da colonização o Curral das Freiras possuía apenas a designação de Curral ou Curral da Serra, derivando esta do facto de ser este local um centro de pastagens. A passagem da denominação de Curral ou Curral da Serra para a de Curral das Freiras terá acontecido segundo uns autores entre 1492 e 1497, a quando da passagem da propriedade dos terrenos para a posse das freiras do convento de Santa Clara, segundo outros só se tenha verificado mais tarde, em 1566 a quando do saque da cidade do Funchal por corsários franceses o que fez com que as religiosas do convento de Santa Clara, ali se refugiaram nas suas propriedades.

Criação da Freguesia do Curral das Freiras

Inicialmente centro de pastagens, frequentado unicamente por pastores com vida semi-nómada, o isolamento a que estava votada e a sua difícil acessibilidade, cedo criaram condições para refúgio não só de escravos que ali conseguiam a sua carta de aforia como ainda foragidos. Com esta gente formou-se um pequeno núcleo populacional, que nos fins do século XV já estava legalmente constituído e tinha habitantes permanentes, deixando, assim de ser um centro de foragidos e criminosos, ainda que tivesse pouco desenvolvimento, pois em 1794 era de 110 o número de habitantes. Inicialmente pertença de João Gonçalves Zarco, o Curral foi por este dado, em sesmaria, em 1462, a João Ferreira e sua mulher, Branca Dias que a 22 de Agosto de 1474 doaram-no a sua neta Branca Teixeira, mulher de Rui Teixeira, residentes no Campanário. A 11 de Setembro de 1480 foi esta propriedade vendida ao segundo Capitão Donatário, João Gonçalves da Câmara que a doou ao Convento de Santa Clara, como dote de suas filhas, D. Elvira e D. Joana que lá professavam. Fazendo parte integrante da freguesia de Santo António, passa, a partir de 1780, a ter uma vida paroquial independente, isto dado o grande isolamento a que a sua população estava votada e a distância que a separava do seu centro da freguesia. Contudo, só a 17 de Março de 1790 é que, por Carta Régia assinada pela Rainha D. Maria I, o Curral das Freiras adquire o estatuto de paróquia independente, separando-se definitivamente de Santo António.

Área, limites e organização administrativa e religiosa

A freguesia do Curral das Freiras, com 25,07 km² é a mais extensa freguesia do concelho de Câmara de Lobos, ainda que essa extensão não tenha tradução em superfície cultivável ou grandeza populacional, uma vez que é muito acidentada. Encontra-se limitada a Este e sudeste pela freguesia de Santo António, a Oeste e a sudoeste pela freguesia do Jardim da Serra e a norte pela freguesia dedo Jardim da Serra, Santana e São Vicente. Administrativamente compreende os sítios de Achada, Balceiras, Capela, Casas Próximas, Colmeal, Fajã dos Cardos, Fajã Escura, Lombo Chão, Murteira, Pico do Furão, Terra Chã e Seara Velha. Em termos religiosos a freguesia do Curral das Freiras possui uma única paróquia, dedicada a Nossa Senhora do Livramento.

Brasão de armas

Brasão: escudo de ouro, uma liteira de vermelho, com varal de azul; em chefe uma castanha de sua cor, entre duas abelhas de azul, tudo alinhado em faixa; em campanha, um vale de verde, movente dos flancos, carregado de três tiras onduladas, de prata, azul, prata, postas em pala. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: "CURRAL das FREIRAS - CÂMARA DE LOBOS".

Bandeira: Azul. Cordão e bordas de ouro e azul. Haste e lança de ouro.

Selo: Nos termos da Lei, com a legenda: "Junta de Freguesia de Curral das Freiras - Câmara de Lobos".

O brasão de armas, bandeira e selo da freguesia do Curral das Freiras, foram aprovados pela Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses em 20 de Outubro de 2004, tendo sido publicado no Diário da República III Série, n.º 26 de 7 de Fevereiro de 2005. Encontra-se registado na Direcção Geral das Autarquias Locais com o n.º 88/2005 de 2 de Março.

População

De acordo com o Censos de 1991 a população presente do Curral das Freiras atingia os 2238 habitantes distribuídos por 579 famílias e 671 alojamentos.

Património histórico

A igreja paroquial constitui hoje praticamente o único património histórico do Curral das Freiras. Da única capela que nesta freguesia há memória de ter sido fundada, a capela de Santo António, não restam hoje quaisquer vestígios. Ainda que sem a importância da igreja paroquial, não poderemos deixar de destacar a existência de duas importantes e seculares levadas com origem nesta freguesia: a Levada dos Piornais, que irriga a freguesia de São Martinho, a levada do Curral e Castelejo, a Levada Nova de Câmara de Lobos, que irriga significativa área da freguesia de Câmara de Lobos e a levada da Velha, cujos vestígios são visíveis na encosta oeste do Curral das Freiras, desde do miradouro da Eira do Serrado. Relativamente a esta última levada, que ao que parece nunca terá chegado a passar água e tanto a data da sua origem, como o seu construtor não são conhecidos, sendo por isso tema uma lenda, a chamada lenda da levada da velha.

Igrejas e capelas

O Curral das Freiras possui como edificações religiosas unicamente a sua igreja matriz. No tempo perdeu-se uma capela, em honra de Santo António e construída por volta de 1644. Serviu esta capela de sede da paróquia do Curral das Freiras a quando da sua criação em 17 de Março de 1790 e assim permaneceu até princípios do século XIX, altura em que se procedeu à edificação da actual igreja, em terrenos cedidos à Diocese, em 24 de Julho de 1784, pelo convento de Santa Clara. Entre 1916 e 1918, a igreja sofre importante obras sendo nomeadamente construídos os altares laterais que as respectivas confrarias mandaram construir em honra da Senhora do Livramento e do Sagrado Coração de Jesus, sendo a obra de talha executada ao entalhador Manuel Inocêncio de Sousa e a pintura a José Zeferino (Cirilo). Por esta ocasião é também construído, pelo mesmo entalhador, o altar-mor da igreja. Tendo como orago Nossa Senhora do Livramento a festa da paróquia e freguesia do Curral das Freiras celebra-se no último Domingo de Agosto, constituindo, ainda hoje destino obrigatório de inúmeros romeiros. Pároco, actualmente, é o Cónego padre Fiel de Sousa.

Motivos de interesse turístico

A freguesia do Curral das Freiras constitui na sua globalidade motivo de interesse, o que lhe advém do facto de se situar na profundidade de um vale, rodeado de altas montanhas. A freguesia do Curral das Freiras, a par da Baía da cidade de Câmara de Lobos, constitui uma das panorâmicas de maior beleza no total madeirense e, por esse facto uma das mais procuradas pelos turistas. Na realidade é ímpar a beleza que se desfruta do Curral, tanto a partir da freguesia do Jardim da Serra, a através da Boca dos Namorados e Boca da Corrida, como a partir da Eira do Serrado, na freguesia de Santo António e que constitui o miradouro por excelência para contemplar esta freguesia. Ainda que, a panorâmica desfrutada destas localizações seja soberba e possa eventualmente ser suficiente para dispensar aos mais apressados, um contacto mais próximo com a realidade, julgamos importante uma descida até ao centro da freguesia onde o visitante poderá apreciar a beleza da sua igreja matriz, adquirir algumas peças de artesanato ou almoçar. Essa descida poderá ser feita, para quem está na Eira do Serrado retomando a estrada de acesso ao Curral das Freiras ou, para quem estiver na freguesia do Jardim da Serra regressando ao Funchal e retomando a estrada de acesso ao Curral das Freiras, ou então percorrendo a pé a vereda existente entre a Boca dos Namorados e o Curral das Freiras. A partir do centro da freguesia do Curral das Freiras, pode o visitante ainda ter um contacto mais estreito com a natureza fazendo alguns passeios a pé, nomeadamente a caminhada até à freguesia da Boaventura. O percurso tem cerca de 16 km e demora cerca de 8 a 9 horas a ser percorrido. Um outro passeio pedestre é aquele que poderá ser feito através da levada do Curral e Castelejo. Tem uma extensão de 10 km e demora cerca de 4 a 5 horas a ser percorrido.

Gastronomia

Na freguesia do Curral das Freiras, os seus aspecto gastronómicos característicos, assentam sobretudo na utilização da castanha, que é a produção mais típica da localidade, em várias ementas, nomeadamente na confecção de sopa de castanha. Ainda que haja referência ocasionais noutras localidades, nesta freguesia a utilização do birgalhó na culinária ainda se faz com alguma frequência. O birgalhó é um tubérculo da família do inhame, que apresenta um sabor intermédio entre o inhame e a batata. Comida sem qualquer acompanhamento era outrora o alimento predominante das classes de menores recursos financeiros. Ainda que também possível de ser apreciada noutras localidades, a utilização da raiz da pimpineleira na gastronomia é aqui muito frequente.

Actividades económicas

O Curral das Freiras não possui industrias, dedicando-se a sua população sobretudo à agricultura, particularmente à horticultura. Contudo, a sua produção agrícola mais típica é a da castanha, seguindo-se a da ginja, o que faz ultimamente tenha surgida alguma produção de características artesanais de familiares de licores preparados com base nestes produtos.

Estabelecimentos de ensino, bibliotecas e complexos desportivos

A freguesia do Curral das Freitas possui duas escolas de ensino Básico, uma situada na Seara Velha e outra no sítio das Casas Próximas, estando ambos os estabelecimentos de ensino dotados de polivalentes desportivos.

Festividades e iniciativas de interesse cultural

Aproveitando a típica produção de castanhas, foi introduzido, a partir de 1983, uma festividade que procura servir de veículo de divulgação daquela freguesia, das suas actividades e produções, denominada de Festa da Castanha. Este certame tem lugar anualmente no dia 1 de Novembro. A semana do Turismo, com um conjunto de iniciativas recreativo-culturais constitui também um momento de lazer e um veículo importante de promoção da freguesia. Para além desta festividade, assume particular importância, a festividade em honra da padroeira da paróquia, Nossa Senhora do Livramento, festividade que caracteristicamente ainda hoje atrai inúmeros romeiros, chegando outrora a ser uma das mais importantes festividades da Madeira, pelo número de forasteiros, que deslocando-se a pé, a ela afluíam. Associado a este movimento de romeiros, era antigamente frequente a realização de outras duas autênticas festas em dois dos mais importantes pontos de confluência e acesso pedestre ao Curral das Freiras, na Boca dos Namorados, onde muita muitos populares afluíam na Segunda-feira seguinte ao dia da festa afim de presenciarem o regresso dos romeiros e onde eram armadas barracas de comes e bebes.

Colectividades Desportivas e Recreativo-Culturais

Possui a freguesia do Curral das Freiras uma associação desportiva denominada de Clube Desportivo do Curral das Freiras e uma associação cultural e ambientalista, denominada de Refúgio da Freira. Possui também, o Curral das Freiras, uma Casa do Povo, criada em 1973 e um Grupo Folclórico, denominado de Grupo de Folclore da Casa do Povo do Curral das Freiras, fundado no dia 1 de Novembro de 1986, apresentando-se contudo, em público pela primeira vez um ano depois, no dia 1 de Novembro de 1987.

Saúde, Segurança Social e Protecção Civil

Possui a freguesia do Curral das Freiras um centro de saúde e uma delegação da Direcção Regional de Segurança Social, estando a protecção civil sob a responsabilidade da polícia de Segurança de Câmara de Lobos e dos Bombeiros Voluntários de Câmara de Lobos, que tem um corpo permanentemente destacado nesta freguesia, pese do facto de ser mais rápido o acesso de tais entidades a partir do Funchal.

Fonte: http://pt.wikipedia.org

Factos que marcaram a política na região em 2008


A visita do Presidente da República à Madeira em Abril e a polémica em torno do deputado do PND que desfraldou uma bandeira nazi no parlamento foram alguns dos factos que marcaram a política na região em 2008.Cavaco Silva fez uma visita oficial à Madeira em Abril que ficou marcada pelas críticas em torno da não realização de uma sessão solene na Assembleia Legislativa (ALM). Quanto ao episódio com o deputado único da Nova Democracia, José Manuel Coelho, gerou outros acontecimentos que colocaram a ALM em polvorosa, como a suspensão ilegal do mandato e a proibição de entrada nas instalações do parlamento, casos que originaram queixas em tribunal e puseram mesmo em cheque o presidente do principal órgão de governo próprio da região. O PND protagonizou ainda outros episódios polémicos, como no dia em que José Manuel Coelho apareceu de relógio de cozinha ao pescoço, da distribuição de 7500 euros a idosos contestando o aumento das subvenções aos partidos aprovado na ALM, a afixação de cartazes a denunciar a alegada corrupção nos portos da Madeira e outro colocando Jardim como o "padrinho" da máfia. O presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, que completou três décadas à frente do governo madeirense, esteve igualmente em foco, começando o ano com a recusa em aplicar a Lei do Tabaco na região e fazendo aprovar um diploma menos rígido.O mau relacionamento entre os executivos regional e central foram mote para várias acusações do líder madeirense ao executivo de José Sócrates ao longo do ano.Jardim foi também notícia quando negou o apoio à candidatura de Manuela Ferreira Leite para a liderança nacional do PSD, dizendo ser "um general sem tropas" chegou mesmo a perfilhar-se como candidato. No Verão avançou com a ideia de criação de um novo projecto político, mas acabou dando como prazo o primeiro trimestre de 2009 para a actual presidente social democrata "mostrar do que é capaz". A nível interno, Jardim procedeu a alterações na comissão política do PSD-M, afastou os 'delfins' e confirmou a sua liderança num congresso regional que decorreu à porta fechada.No parlamento insular, após quatro eleições, a bancada do PS continua a não conseguir colocar na Mesa como vice-presidente o deputado Bernardo Martins, porque João Isidoro Gonçalves do MPT, expulso pelos socialistas, recusa votar neste candidato.O PS-M declara-se "magoado" com a falta de apoio da estrutura nacional do partido e aponta que o secretário-geral José Sócrates ainda não fez qualquer visita à Madeira.O ano ficou ainda marcado pela liberalização da linha aérea entre a Madeira e o continente, o chumbo na Assembleia da República à primeira revisão da Lei de Finanças Regionais, as comemorações do 500 anos do Funchal, um processo resolvido em tribunal, envolvendo Edite Estrela e Alberto João Jardim, em que este foi condenado a apagar uma indemnização cível de 20 mil euros à eurodeputada pelo crime de difamação.
Lusa

Com a devida vénia Agencia Lusa

sábado, 27 de dezembro de 2008

Afinal o PND-Madeira tinha razão!

Recomenda-se o tal canal

Tempo de antena do PND - Madeira (Segunda-feira,29/12/2008)









Tempo de Antena (Segunda-feira, 29/12/2008) após o Telejornal da Noite (RTP-Madeira)

Na próxima segunda-feira, 29 de Dezembro de 2008, após o telejornal da noite da RTP-Madeira (por volta das 21:30), não perca o tempo de antena do deputado único do PND-Madeira.

Representante da República envia lei do "jackpot" da Assembleia Legislativa para o TC













O Representante da República para a Madeira requereu hoje ao Tribunal Constitucional a apreciação preventiva de normas do decreto legislativo regional que alterou a lei orgânica do parlamento madeirense aprovado a 16 de Dezembro.
O diploma denominado por “jackpot” tem sido criticado pelos partidos da oposição política regional e veio aumentar as subvenções dos diversos partidos com assento parlamentar na região. Monteiro Diniz pediu ao TC a apreciação preventiva da constitucionalidade das normas anteriormente especificadas, designadamente os artigos 1.º e 2.º do diploma. Segundo o Representante da República, o artigo 1º, para além de alterar o título do capítulo que passou a referir “Apoios aos partidos“ em lugar da antecedente denominação “Apoio aos partidos e grupos parlamentares“, estabelece uma nova redacção para o artigo 47 relacionado com as “subvenções dos partidos”. Entre outros aspectos, determina que “as contas relativas à subvenção, são entregues pelos Grupos Parlamentares às respectivas direcções regionais dos Partidos a fim de serem anexas às que a estrutura regional elabora, para integrarem as contas nacionais a apresentar, anualmente, ao Tribunal Constitucional.”. Aponta que, numa disposição transitória, a subvenção tem como unidade de referência para cálculo o valor do salário mínimo nacional fixado para a Região no ano 2008. Monteiro Diniz sustenta que “as dotações a que se referem aqueles artigos, tanto a devida aos grupos parlamentares como a destinada directamente aos partidos, são ambas subvenção pública de financiamento partidário, matéria que é da competência da Assembleia da República. “A matéria do financiamento dos partidos políticos e das actividades das campanhas eleitorais, entre estas se incluindo as respeitantes às Assembleias Legislativas das Regiões Autónomas, integra obrigatoriamente a reserva absoluta da competência legislativa da Assembleia da República, impõe-se concluir ser vedado às regiões autónomas legislar sobre esta matéria”, argumentou Monteiro Diniz. O Representante da República para a Madeira defende que o diploma viola também o principio da igualdade e proporcionalidade, pois estipula uma “diferenciação retributiva considerável, por confronto com o montante devido por aplicação das regras em vigor em matéria de subsidiação dos grupos parlamentares da Assembleia da República, órgão de soberania”. Monteiro Diniz considera ainda que esta constitui uma “diferenciação injusta e desequilibrada e um tratamento legislativo desigualitário com o que vigora no plano nacional” “O sistema que agora se pretende instituir através da nova redacção que o decreto em crise confere aqueles preceitos, muito em especial, ao artigo 47º, quando confrontado com a redacção vigente, vem agravar manifestamente a diferenciação actual”, argumenta Monteiro Diniz no requerimento. Especifica que “no sistema regional em vigor o montante global dos subsídios atribuídos aos gabinetes dos partidos e dos grupos parlamentares (decorrente das eleições para a Assembleia Legislativa em Outubro de 2004, as representações parlamentares, num universo de 68 deputados, ficaram assim constituídas: PSD - 44; PS - 19; PCP - 2; CDS/PP - 2; BE - 1), é de cerca de 3.000.000 euros. “Por força da nova redacção dada ao artigo 46º, em apreço, passa para cerca de 5.500.000 euros, sendo que de tal acréscimo corresponderá ao PSD (cerca de 1.900.000, cabendo-lhe um total anual de 3.500.000 euros) e ao PS (cerca de 600.000, cabendo-lhe um total anual de 1.500.000 euros), mantendo os demais partidos políticos (PCP, CDS-PP e BE) os subsídios previstos na lei em vigor, respectivamente, de cerca de 160.000, 160.000 e 80.000 Euros”, menciona. AMB

Com a devida vénia Agencia Lusa

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

O senhor que se segue em Câmara de Lobos










José Manuel da Mata Vieira Coelho (1952/07/22 - ) deputado que substituiu o Dr. Baltasar Aguiar nas funções de deputado da Nova Democracia. José Manuel Coelho apesar de comunista decidiu pertencer às listas do PND para as eleições da Região Autónoma da Madeira a 6 de Maio de 2006. Para surpresa de todos o PND consegue eleger um deputado, na qual Baltasar Aguiar toma o seu lugar. Todavia na ida à Madeira do Presidente da República - Cavaco Silva, o Presidente do Governo Regional - Alberto João Jardim chama os deputados da oposição da Assembleia Legislativa da Madeira de "bando de loucos". Perante estas palavra o único deputado do PND decide suspender o seu mandato e assim a 5 de Maio de 2008, José Manuel Coelho toma o seu lugar.

Desde aí o deputado da Nova Democracia tem se tornado o deputado com mais visibilidade a nível nacional. Desde que a Madeira se tornou autónoma nunca houve um deputado que usasse a mesma arma que o seu segundo presidente - Alberto João Jardim.

José Manuel Coelho não é um político, políticamente correcto e não está com meias medidas, pois já foi uma vez julgado em tribunal pelo crime de difamação do ex-autarca de Santa Cruz e agora deputado do PSD-M - Savino Correia, por esse crime cumpriu trabalho comunitário.

José Manuel Coelho é sem dúvida o ponto de viragem na democracia na Madeira. Com os seus discursos politicamente incorrectos tem tornado o PSD-M a tomar medidas ilegais na Assembleia Legislativa Regional para o fazer calar.

Mas desde o relógio de parede que levou ao pescoço para protestar contra o alteração do Regimento, passando pela proposta da apresentação de uma estátua para o Dr. Alberto João Jardim e no dia 5 de Novembro de 2008 a chamar a bancada social-democrata de fascista e a oferecer uma bandeira nazi ao líder parlamentar Jaime Ramos e no dia seguinte 6 de Novembro 2008 ter sido impedido pelos seguranças privados da Assembleia Legislativa de entrar na Assembleia, fez com que tivesse uma enorme visibilidade no país inteiro, sendo abertura de todos os telejornais. Perante a situação vivida à entrada da ALRAM, o deputados da Assembleia da República interromperam a discussão do Orçamento de Estado 2009 para discutir a democrácia na Madeira.

Fonte: José Manuel da Mata Vieira Coelho - Wikipédia, a enciclopédia livre

O BANQUEIRO ANARQUISTA














Há coisas, como a tal bebida, que primeiro estranham-se e depois entranham-se. Ser banqueiro deve começar por ser muito estranho. Lidar com dinheiro que nunca se vê deve fazer confusão. Mas depois deve entranhar-se: com a habituação torna-se familiar.

Deve ser pelo que está a passar José Sócrates. Isto é: uma fase difícil. Desde que o socialista Sócrates desatou a avalizar, nacionalizar e intervir em bancos o espírito entranhou-se-lhe rápido. Tão rápido que na sua mensagem de Natal não hesitou em rejubilar com um feito do Governo de que ainda ninguém se tinha dado conta, nem provavelmente o próprio.
“Criámos as condições para que baixassem os juros com a habitação”, disse, sem tremelique de vergonha nem pudor, o Primeiro-Ministro. Ora, isto deve ter uma explicação. Sócrates vê-se banqueiro pela força dos convívios recentes e por segundos natalícios imaginou-se ou o Deus do mercado, ou, mais provável, o Presidente do Banco Central Europeu para quem com gáudio, felicidade e voto transferiu o poder de comandar a moeda e o crédito em Portugal nos idos de 1992. Está finalmente decifrado o Código Sócrates: ele é o verdadeiro banqueiro anarquista. Expliquem-lhe que é só uma boa e prodigiosa história de Fernando Pessoa e não se conhece exemplo concreto, por favor. Poupe-nos, Sr. Engenheiro, às patranhas da propaganda barata.

Jorge Ferreira

Com a devida vénia
Democracia Liberal

Papa - Homossexualidade e a transexualidade são «destruição da obra de Deus»




















Vaticano – O Papa, Bento XVI, apelou ontem em discurso na Cúria, a uma «ecologia do homem», mais necessária do que «As florestas tropicais merecem a nossa protecção. Mas os homens não merecem menos do que isso», frisou, aludindo a homossexualidade e transexualidade.

No discurso, de balanço à Cúria, a administração central do Vaticano, Sala Clementina no Palácio apostólico do Vaticano, Bento XVI, defendeu que a Igreja, além da natureza, «também deve proteger o homem da destruição de si próprio», referindo que os comportamentos que vão além das relações heterossexuais são «a destruição do trabalho de Deus».
«Não é metafísica superada se a Igreja fala da natureza do ser humano como homem e mulher e pede que esta ordem da criação seja respeitada», afirmou o Sumo Pontífice, defendendo o direito de a Igreja «falar sobre a natureza humana como homem e mulher, e pedir que esta ordem da criação seja respeitada».

O líder dos católicos criticou as teorias do género que se impuseram nas ciências sociais na Europa e nos EUA e estabelecem uma diferença entre a pertença a um determinado sexo, a identidade biológica, e o papel que a sociedade atribui aos indivíduos, a forma como cada um vive. São, segundo o Papa teorias que aceitam a homossexualidade e a transcendentalidade e, assim, afastam os homens da «obra do criador».

As declarações de Bento XVI acontecem após a recusa do Vaticano de se associar à petição pela descriminalização universal da homossexualidade lançada no dia 18 de Dezembro por 66 países na ONU.

Em Outubro um alto responsável da Igreja Católica classificou a homossexualidade como «um desvio, uma irregularidade, uma ferida».

Com a divida vénia - http://www.jornaldigital.com

MISSA DA MEIA NOITE - SOLENIDADE DO NATAL DO SENHOR





HOMILIA DO SANTO PADRE BENTO XVI

Basílica Vaticana
25 de Dezembro de 2008


«Quem se compara ao Senhor, nosso Deus, que tem o seu trono nas alturas e Se inclina lá do alto a olhar os céus e a terra?» Assim canta Israel num dos seus Salmos (113/112, 5s.), onde exalta simultaneamente a grandeza de Deus e sua benigna proximidade dos homens. Deus habita nas alturas, mas inclina-Se para baixo… Deus é imensamente grande e está incomparavelmente acima de nós. Esta é a primeira experiência do homem. A distância parece infinita. O Criador do universo, Aquele que tudo guia, está muito longe de nós: assim parece ao início. Mas depois vem a experiência surpreendente: Aquele que não é comparável a ninguém, que «está sentado nas alturas», Ele olha para baixo. Inclina-se para baixo. Ele vê-nos a nós, e vê-me a mim. Este olhar de Deus para baixo é mais do que um olhar lá das alturas. O olhar de Deus é um agir. O facto de Ele me ver, me olhar, transforma-me a mim e o mundo ao meu redor. Por isso logo a seguir diz o Salmo: «Levanta o pobre da miséria…» Com o seu olhar para baixo, Ele levanta-me, toma-me benignamente pela mão e ajuda-me, a mim próprio, a subir de baixo para as alturas. «Deus inclina-Se». Esta é uma palavra profética; e, na noite de Belém, adquiriu um significado completamente novo. O inclinar-Se de Deus assumiu um realismo inaudito, antes inimaginável. Ele inclina-Se: desce, Ele mesmo, como criança na miséria do curral, símbolo de toda a necessidade e estado de abandono dos homens. Deus desce realmente. Torna-Se criança, colocando-Se na condição de dependência total, própria de um ser humano recém-nascido. O Criador que tudo sustenta nas suas mãos, de Quem todos nós dependemos, faz-Se pequeno e necessitado do amor humano. Deus está no curral. No Antigo Testamento, o templo era considerado quase como o estrado dos pés de Deus; a arca santa, como o lugar onde Ele estava misteriosamente presente no meio dos homens. Deste modo sabia-se que sobre o templo, escondida, estava a nuvem da glória de Deus. Agora, está sobre o curral. Deus está na nuvem da miséria de uma criança sem lugar na hospedaria: que nuvem impenetrável e, no entanto, nuvem da glória! De facto, de que modo poderia aparecer maior e mais pura a sua predilecção pelo homem, a sua solicitude por ele? A nuvem do encobrimento, da pobreza da criança totalmente necessitada do amor, é ao mesmo tempo a nuvem da glória. É que nada pode ser mais sublime e maior do que o amor que assim se inclina, desce, se torna dependente. A glória do verdadeiro Deus torna-se visível quando se abrem os nossos olhos do coração diante do curral de Belém.

A narração do Natal feita por São Lucas, que acabámos de ouvir no texto evangélico, conta-nos que Deus levantou um pouco o véu do seu encobrimento primeiro diante de pessoas de condição muito humilde, diante de pessoas que habitualmente eram desprezadas na grande sociedade: diante dos pastores que, nos campos ao redor de Belém, guardavam os animais. Lucas diz-nos que estas pessoas «velavam». Nisto podemos ouvir ressoar um motivo central da mensagem de Jesus, na qual volta, repetidamente e com crescente urgência até ao Jardim das Oliveiras, o convite à vigilância, a permanecer acordados para nos darmos conta da vinda do Senhor e estarmos preparados para ela. Por isso, também aqui talvez a palavra signifique algo mais do que o simples estar externamente acordados durante as horas nocturnas. Eram pessoas verdadeiramente vigilantes, nas quais estava vivo o sentido de Deus e da sua proximidade; pessoas que estavam à espera de Deus e não se resignavam com o aparente afastamento d’Ele na vida de cada dia. A um coração vigilante pode ser dirigida a mensagem da grande alegria: esta noite nasceu para vós o Salvador. Só o coração vigilante é capaz de crer na mensagem. Só o coração vigilante pode incutir a coragem de pôr-se a caminho para encontrar Deus nas condições de uma criança no curral. Peçamos ao Senhor para que nos ajude, a nós também, a tornarmo-nos pessoas vigilantes.

São Lucas narra-nos ainda que os próprios pastores ficaram «envolvidos» pela glória de Deus, pela nuvem de luz, encontravam-se dentro do resplendor desta glória. Envolvidos pela nuvem santa ouvem o cântico de louvor dos anjos: «Glória a Deus no mais alto dos céus e paz na terra aos homens por Ele amados». E quem são estes homens por Ele amados senão os pequenos, os vigilantes, aqueles que estão à espera, esperam na bondade de Deus e procuram-No olhando para Ele de longe?

Nos Padres da Igreja, é possível encontrar um comentário surpreendente ao cântico com que os anjos saúdam o Redentor. Até àquele momento – dizem os Padres – os anjos tinham conhecido Deus na grandeza do universo, na lógica e na beleza do cosmos que provêm d’Ele e O reflectem. Tinham acolhido por assim dizer o cântico de louvor mudo da criação e tinham-no transformado em música do céu. Mas agora acontecera um facto novo, até mesmo assombroso para eles. Aquele de quem fala o universo, o próprio Deus que tudo sustenta e traz na sua mão, Ele mesmo entrara na história dos homens, tornara-Se um que age e sofre na história. Do jubiloso assombro suscitado por este facto inconcebível, por esta segunda e nova maneira em que Deus Se manifestara – dizem os Padres – nasceu um cântico novo, tendo o Evangelho de Natal conservado uma estrofe para nós: «Glória a Deus no mais alto dos céus e paz na terra aos homens». Talvez se possa dizer, segundo a estrutura da poesia hebraica, que este versículo nas suas duas frases diz fundamentalmente a mesma coisa, mas duma perspectiva diversa. A glória de Deus está no alto dos céus, mas esta sublimidade de Deus encontra-se agora no curral, aquilo que era humilde tornou-se sublime. A sua glória está sobre a terra, é a glória da humildade e do amor. Mais ainda: a glória de Deus é a paz. Onde está Ele, lá está a paz. Ele está lá onde os homens não querem fazer, de modo autónomo, da terra o paraíso, servindo-se para tal fim da violência. Ele está com as pessoas de coração vigilante; com os humildes e com aqueles que correspondem à sua elevação, à elevação da humildade e do amor. A estes dá a sua paz, para que, por meio deles, entre a paz neste mundo.

O teólogo medieval Guilherme de S. Thierry disse uma vez: Deus viu, a partir de Adão, que a sua grandeza suscitava no homem resistência; que o homem se sente limitado no ser ele próprio e ameaçado na sua liberdade. Portanto Deus escolheu um caminho novo. Tornou-Se um Menino. Tornou-Se dependente e frágil, necessitado do nosso amor. Agora – diz-nos aquele Deus que Se fez Menino – já não podeis ter medo de Mim, agora podeis apenas amar-Me.

É com tais pensamentos que, esta noite, nos aproximamos do Menino de Belém, daquele Deus que por nós quis fazer-Se criança. Em cada criança, há o revérbero do Menino de Belém. Cada criança pede o nosso amor. Pensemos, pois, nesta noite de modo particular também naquelas crianças às quais é recusado o amor dos pais; nos meninos da rua que não têm o dom de um lar doméstico; nas crianças que são brutalmente usadas como soldados e feitas instrumentos da violência, em vez de poderem ser portadores da reconciliação e da paz; nas crianças que, através da indústria da pornografia e de todas as outras formas abomináveis de abuso, são feridas até ao fundo da sua alma. O Menino de Belém é um renovado apelo que nos é dirigido para fazermos tudo o que for possível a fim de que acabe a tribulação destas crianças; para fazermos tudo o que for possível a fim de que a luz de Belém toque os corações dos homens. Somente através da conversão dos corações, somente através de uma mudança no íntimo do homem se pode superar a causa de todo este mal, pode ser vencido o poder do maligno. Somente se mudarem os homens é que muda o mundo e, para os homens mudarem, precisam da luz que vem de Deus, daquela luz que de modo tão inesperado entrou na nossa noite.

E falando do Menino de Belém, pensemos também na localidade que responde ao nome de Belém; pensemos naquela terra onde Jesus viveu e que Ele amou profundamente. E peçamos para que lá se crie a paz. Que cessem o ódio e a violência. Que desperte a compreensão recíproca, se realize uma abertura dos corações que abra as fronteiras. Que desça a paz que os anjos cantaram naquela noite.

No Salmo 96/95, Israel e, com ele, a Igreja louvam a grandeza de Deus que se manifesta na criação. Todas as criatura são chamadas a aderir a este cântico de louvor, encontrando-se lá também este convite: «Alegrem-se as árvores da floresta, diante do Senhor que vem» (12s.). A Igreja lê este Salmo também como um profecia e simultaneamente uma missão. A vinda de Deus a Belém foi silenciosa. Somente os pastores que velavam foram por uns momentos envolvidos no esplendor luminoso da sua chegada e puderam ouvir uma parte daquele cântico novo que brotara da maravilha e da alegria dos anjos pela vinda de Deus. Esta vinda silenciosa da glória de Deus continua através dos séculos. Onde há fé, onde a sua palavra é anunciada e escutada, Deus reúne os homens e dá-Se-lhes no seu Corpo, transforma-os no seu Corpo. Ele «vem». E assim desperta o coração dos homens. O cântico novo dos anjos torna-se cântico dos homens que, ao longo de todos os séculos, de forma sempre nova cantam a vinda de Deus como Menino e, a partir do seu íntimo, tornam-se felizes. E as árvores da floresta vão até Ele e exultam. A árvore na Praça de São Pedro fala d’Ele, quer transmitir o seu esplendor e dizer: Sim, Ele veio e as árvores da floresta aclamam-No. As árvores nas cidades e nas casas deveriam ser algo mais do que um costume natalício: indicam Aquele que é a razão da nossa alegria – o próprio Deus que por nós Se fez menino. O cântico de louvor, no mais fundo, fala enfim d’Aquele que é a própria árvore da vida reencontrada. Pela fé n’Ele, recebemos a vida. No sacramento da Eucaristia, dá-Se a nós: dá uma vida que chega até à eternidade. Nesta hora, juntamo-nos ao cântico de louvor da criação e o nosso louvor é ao mesmo tempo uma oração: Sim, Senhor, fazei-nos ver algo do esplendor da vossa glória. E dai a paz à terra. Tornai-nos homens e mulheres da vossa paz.

Amen.

Fonte: http://www.vatican.va

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

MENSAGEM DE NATAL DO PAPA E BÊNÇÃO "URBI ET ORBI"












Cidade do Vaticano, 25 dez (RV) –
Dia de Natal, memorial do nascimento de N.S.J.C.! Neste dia maravilhoso para todos os cristãos e para toda a humanidade, Bento XVI apareceu ao balcão central da Basílica Vaticana, para transmitir a sua Mensagem de Natal a todos os homens de boa vontade, seguida da sua Bênção “Urbi et Orbi” à Cidade de Roma e ao mundo inteiro. A Praça São Pedro estava repleta de peregrinos, fiéis e turistas, provenientes de várias partes da Itália e do mundo, que acolheram com fé a mensagem do Santo Padre. Estavam presentes também, entre outros, as bandas musicais do Corpo da Guarda Suíça Pontifícia e dos Carabineiros da Itália, que executaram, respectivamente, o hino Pontifício e o hino Nacional da Itália. O Santo Padre iniciou sua longa e densa Mensagem de Natal, com as seguintes palavras: Amados irmãos e irmãs: ‘manifestou-se a todos os homens a graça de Deus, nosso Salvador’. Com estas palavras do apóstolo Paulo, eu renovo o jubiloso anúncio do Natal de Cristo! Ele se manifestou! Eis o que a Igreja celebra hoje. A graça de Deus, rica em bondade e ternura, não está mais oculta, mas se manifestou na carne, mostrou o seu rosto. E o Papa perguntou: "onde" isto aconteceu? Em Belém. "Quando"? Sob o império de César Augusto, durante o primeiro recenseamento. "Quem" revelou a graça de Deus? Um recém-nascido, o Filho da Virgem Maria. Nele manifestou-se a graça de Deus, nosso Salvador. Eis porque o recém-nascido se chama “Jehoshua” (“Jesus”), que significa “Deus salva”. A graça de Deus manifestou-se! Eis o verdadeiro significado de Natal: festa de luz. Não uma luz total, como aquela que envolve todas as coisas em pleno dia, mas um clarão na noite, que se difunde de um ponto concreto do universo: a gruta de Belém, onde o Deus Menino veio à luz. Na verdade, disse o Pontífice, Ele a luz que se propaga, que dissipa as trevas e nos permite compreender o sentido e o valor da nossa existência e da história. Todo presépio é um convite simples e eloqüente a abrir o coração e a mente ao mistério da vida. É um encontro com a Vida imortal, que se fez mortal na mística cena do Natal: uma cena que podemos admirar também aqui, nesta Praça, como em inumeráveis igrejas e capelas do mundo inteiro e em toda a casa onde é adorado o nome de Jesus. No casebre humilde e pobre de Belém, poucas pessoas encontraram o recém-nascido, mas ele veio para todos: judeus e pagãos, ricos e pobres, de perto e de longe, cristãos e não cristãos… Os que acolheram o Verbo encarnado, naquela noite fria de Belém foram Maria e José, que o esperavam com amor, e os pastores, que vigiavam durante a noite. Portanto, uma pequena comunidade acorreu para adorar o Menino Jesus; uma pequena comunidade que representa a Igreja e todos os homens de boa vontade. Também hoje, aqueles que o esperam e procuram, encontram Deus, que por amor se fez nosso irmão: os pobres em espírito, os aflitos, os mansos, os famintos de justiça, os misericordiosos, os puros de coração, os artesãos da paz, os perseguidos por causa da justiça. Estes reconhecem em Jesus o rosto de Deus e, como os pastores de Belém, regressam às suas casas, renovados no coração pela alegria do seu amor. Irmãos e irmãs que me escutam. A todos os homens se destina o anúncio de esperança que constitui o coração da mensagem de Natal. Jesus nasceu para todos. E, como em Belém, Maria o ofereceu aos pastores, neste dia também a Igreja o apresenta à humanidade inteira, para que possa transformar o mal em bem e mudar o coração do homem, tornando-o oásis de paz. Que todos possam experimentar a força da graça salvadora de Deus, sobretudo as numerosas populações que vivem ainda nas trevas e nas sombras da morte. E o Papa acrescentou: Que a Luz divina de Belém se difunda na Terra Santa, onde o horizonte parece tornar-se obscuro para israelenses e palestinos; difunda-se no Líbano, no Iraque e todo o Oriente Médio; torne fecundos os esforços dos que não se resignam com a lógica perversa do conflito e da violência; pelo contrário, privilegiam o caminho do diálogo e das negociações para se harmonizar as tensões internas nos diversos países e encontrar soluções justas e duradouras para os conflitos que atormentam a região. Por esta Luz, que transforma e renova, continuou o Papa, anelam os habitantes do Zimbábue, na África, oprimidos há tanto tempo por uma crise política e social, que, infelizmente, continua a agravar-se; como também os homens e as mulheres da República Democrática do Congo, especialmente na martirizada região do Kivu, do Darfour, no Sudão, e da Somália, cujos infinitos sofrimentos são uma trágica conseqüência da falta de estabilidade e de paz. Por esta Luz, enfim, esperam, sobretudo, as crianças destes países e de tantos outros em dificuldade, a fim de que lhes seja restituída a esperança de um futuro melhor: Que a Luz do Natal resplandeça e encoraje todos a agirem com espírito de autêntica solidariedade, especialmente onde a dignidade e os direitos da pessoa humana são espezinhados; onde os egoísmos pessoais ou de grupo prevalecem sobre o bem comum; onde se corre o risco de se acostumar ao ódio fratricida a à exploração do homem pelo homem; onde as lutas internas dividem grupos e etnias e dilaceram a convivência; onde o terrorismo continua a atacar; onde falta o necessário para a sobrevivência; onde se olha com apreensão para um futuro que se vai tornando cada vez mais incerto, mesmo nas nações do bem-estar”. Enfim, hoje “se manifestou a graça de Deus Salvador” neste nosso mundo, com as suas potencialidades e as suas fragilidades, com os seus progressos e as suas crises, com as suas esperanças e as suas angústias. Por isso, o Pontífice exortou os fiéis a adorar o filho de Maria em cada ângulo da terra. Ele veio mostrar-nos o caminho da paz. E o Papa concluiu: Deus veio ao nosso encontro e mostrou-nos o seu rosto, rico em misericórdia! Que a sua graça não seja vã para nós! Procuremos Jesus, deixemo-nos atrair pela sua luz, que dissipa a tristeza e o medo do coração do homem. Aproximemo-nos dele com confiança e humildade, e prostrados, o adoremos. Após esta sua Mensagem natalina, Bento XVI passou a expressar seus votos de Feliz Natal, aos milhares de presentes na Praça São Pedro e ao mundo inteiro, em 64 línguas. Iniciando com a língua italiana e concluindo com o latim, o Santo Padre fez as suas felicitações natalinas em português. Ao término concedeu a todos a sua Bênção “Urbi et Orbi” à Cidade de Roma e a ao mundo inteiro. Vamos ouvi-lo: “Feliz Natal para todos! O nascimento do Menino Jesus ilumine de alegria e paz vossos lares e nações”! (MT) BENEDIZIONE “URBI ET ORBI”

"vou assentar arraiais em Câmara de Lobos para combater esse inimigo infiltrado, a bengala do PSD, que domina metade do PS (...)"



















O famoso deputado do Assembleia Legislativa da Madeira eleito pelo Partido da Nova Democracia, José Manuel Coelho (na imagem, ao seu mais alto nível), anunciou que vai arrumar as botas. A partir de 1 de Janeiro, cessa funções. É pena. Mas o homem diz-se "fatigado das grandes lutas que o PND travou nos últimos tempos". Coitado. É tempo do seu merecido descanso. Que descanse bem, pois a Democracia na Madeira e em Portugal - e, porque não, no Mundo - precisa dele activo e interveniente. Ele, de resto, como é seu apanágio, não foge com o peito às balas: "vou assentar arraiais em Câmara de Lobos para combater esse inimigo infiltrado, a bengala do PSD, que domina metade do PS (...)". O futuro ex-deputado não se coíbe de chamar as coisas pelos nomes, e fá-lo com um palavreado que importa reter. Na verdade, importa também observar-lhe a figura, o semblante, reparar no nariz, na careca, na estatura; e ouvir-lhe a voz, especialmente o tom, o sotaque; e conhecer-lhe as acções de protesto no parlamento madeirense, desde o relógio de cozinha à bandeira nazi. Porque cada uma destas particularidades, por si ou em conjunto, fazem com que seja muitíssimo difícil levar este senhor Zé Manel a sério (o próprio nome presta-se a isso).
Mas que importam a sua fraca figura, o folclore rasco do seu discurso, o dramatismo exagerado dos seus protestos? Importam, digo eu, muito pouco - se lhes extraírmos (ao discurso e aos protestos me refiro) aquilo que de valor lhes está subjacente; por exemplo: "defendemos uma alternância democrática de poder na Madeira porque temos um governo com 30 anos, como nos países africanos"; "dos tribunais não podemos esperar nada e o Ministério Público é outra desgraça que arquiva tudo o que a Polícia Judiciária investiga contra o regime"; "[temos de combater os] patos bravos que estão a destruir o património natural, os responsáveis municipais que estão feitos com os empreiteiros que constroem indiscriminadamente, verificando-se uma anarquia completa da paisagem"; "[queremos incentivar] as pessoas a deixarem de ter medo e a dizerem o que realmente pensam".
Será certamente muito difícil desmentir a pertinência e validade disto que aqui se cita. De resto, já há muito que se tornou comum associar o Governo Regional da Madeira a atentados contra a liberdade na ilha e o novo democrata pouco acrescenta a isso.
Além disso, a urgência dalguns destes assuntos é igualmente verificável em Portugal continental, particularmente no que diz respeito ao ordenamento de território e à impotência da justiça. Quanto à alternância no poder, enfim, a diferença não é abismal, mas será concerteza muito rebuscado comparar a situação que cá se vive à de alguns países africanos eleitos democraticamente (ou não?); quanto ao sentimento de medo, enfim, sempre vamos presenciando algumas situações preocupantes, mas parecem nunca ser suficientes para que nos revoltemos definitivamente.
Logo, qualquer sinal de inconformismo e luta são bem-vindos. Dará o futuro ex-deputado eco perfeito à voz popular? Talvez sim. E, se sim, estará a cumprir (coisa rara entre os membros desta classe) a sua função.
Por tudo isto, volto ao princípio: é pena que o deputado José Manuel arrume as botas.
Mas, enfim, nada mais.

A distribuição do PND













O Partido da Nova Democracia (PND) distribuiu hoje 7500 euros pelos reformados madeirenses. Como protesto pelo novo sistema de financiamento dos Grupos Parlamentares e partidos aprovado no dia 16 na Assembleia Legislativa da Madeira, o Partido da Nova Democracia distribuiu hoje 7500 euros pelos reformados madeirenses. Claro que é uma medida populista, como tudo o é na Madeira do Rei do Populismo. Mas até há uma certa coerência no populismo do PND; como votaram contra decidiram doar o que recebem a mais. Para o ano, se a lei continuar em vigor, a distribuição continua e em sacos. Os reformado agradecem, por muito pouco que seja, para um reformado será sempre bem-vindo.

Com a devida vénia - http://notasaocafe.wordpress.com/

“as pessoas a deixarem de ter medo e a dizerem o que realmente pensam”.
















- O deputado único do PND, José Manuel Coelho, que exibiu a bandeira nazi no parlamento madeirense anunciou hoje que vai abandonar as funções parlamentares a partir de 01 de Janeiro.
“Estou fatigado das grandes lutas que o PND travou nos últimos tempos que causaram um grande desgaste psicológico e emocional, pelo que preciso de mudar”, declarou à agência Lusa. José Manuel Coelho acrescentou que partido resolveu dar assim “um presente de Natal aos deputados da maioria do PSD e da restante oposição na Assembleia Legislativa da Madeira”. “Vou dar um descanso aos deputados madeirenses que estão ofendidos e fartos de mim porque pensam que vou roubar-lhes votos”, diz. O polémico parlamentar madeirense destaca que aquilo que o move “não é a conquista de votos mas a restauração da democracia na Madeira que o PSD depois do 25 de Abril meteu no bolso”. Salienta que a sua actuação teve como objectivo incentivar “as pessoas a deixarem de ter medo e a dizerem o que realmente pensam”. “Embora saia da Assembleia Legislativa não vou ficar parado, vou é actuar noutra frente porque sou um revolucionário profissional”, noticiou. Adiantou que a sua próxima batalha será no concelho de Câmara de Lobos, onde será o cabeça de lista às próximas eleições autárquicas, com o objectivo de “desmistificar o submarino jardinista perigoso para a democracia, que é o deputado do MPT, João Isidoro Gonçalves”. “Defendemos uma alternância democrática de poder na Madeira porque temos um governo com 30 anos, como nos países africanos”, aponta. “Vou assentar arraiais em Câmara de Lobos para combater esse inimigo infiltrado, a bengala do PSD, que domina metade do PS, partido que conhece muito bem, naquele concelho e como está ressabiado quer fazer tudo para descredibilizar o antigo partido”, destaca. José Manuel Coelho acrescenta que outro alvo a combater naquela localidade é os “patos bravos que estão a destruir o património natural, os responsáveis municipais que estão feitos com os empreiteiros que constroem indiscriminadamente, verificando-se uma anarquia completa da paisagem”. “Quero desmistificar o deputado João Isidoro, ajudar o PS a ser alternância ao PSD na Madeira e impedir que destruam o concelho de Câmara de Lobos, o que está a acontecer com a conivência do Ministério Público e dos juízes. Dos tribunais não podemos esperar nada e o Ministério Público é outra desgraça que arquiva tudo o que a Polícia Judiciária investiga contra o regime. Então a luta tem de ser política”, argumenta. José Manuel Coelho assumiu as funções de deputado no parlamento madeirense em Abril de 2008, substituindo Baltasar Aguiar que suspendeu o mandato por razões profissionais e pessoais e regressa agora à ALM.. Desde então a sua postura controversa e irreverente tem marcado os trabalhos plenários, começando com o episódio em que colocou um relógio de cozinha ao pescoço, passando pelas acusações directas a alegadas situações de corrupção dirigidas ao líder da bancada parlamentar do PSD, Jaime Ramos, e ao seu “filhote”. O mais mediático foi o exibir uma bandeira nazi em protesto pelo “regime fascista e totalitário” do PSD, que gerou polémica porque ilegalmente suspenso pela Mesa da ALM e impedido de entrar nas instalações do parlamento, situação que gerou queixas junto das autoridades judiciais. José Manuel Coelho diz que “fez nestes últimos meses um trabalho positivo”, sustentando que “foi uma experiência enriquecedora, mas provocou um grande desgaste porque o inimigo é muito forte, é uma pessoa só contra todas”.
AMB

Com a devida vénia Agencia Lusa

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Nem sede...









Nem sede tem, Nem sede tem, Nem sede tem, Nem sede tem, Nem sede tem, Nem sede tem, Nem sede tem, Nem sede tem, Nem sede tem, Nem sede tem, Nem sede tem, Nem sede tem, Nem sede tem, Nem sede tem, Nem sede tem, Nem sede tem, Nem sede tem, Nem sede tem, Nem sede tem, Nem sede tem... Blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá-blá

Realmente a dor de corno é uma coisa terrível!

E hoje deve ter recebido instruções de AJJ... Estava a ser muito brando...


Com a devida vénia à A Cagarra

Idosos fazem fila na Rua da Alfândega





PND distribui 7.500 euros aos reformados
Centenas de idosos fizeram fila, esta manhã, junto ao número número 71 da Rua da Alfândega. No segundo andar, José Manuel Coelho acompanhado por Baltasar Aguiar, distribuiu envelopes contendo 30 euros aos idosos com mais de 70 anos que se deslocaram à sede parlamentar do PND. A iniciativa tem por objectivo protestar contra o aumento das subvenções aos partidos. Os 7.500 euros serão distribuídos aos primeiros 250 idosos que se deslocarem à sede parlamentar do partido.Artigos relacionados:
Ofertas do PND fora do 'trabalho parlamentar'O PND vai dar 30 euros a cada idoso mas o Tribunal pode ordenar a reposiÇão da verba
Com a devida vénia ao Diário de Notícias - Madeira

Dá que pensar...














































PND-M distribuíu 7.500 euros aos reformados em protesto contra sistema de financiamento dos partidos







O Partido da Nova Democracia (PND) distribuiu hoje 7.500 euros pelos reformados num gesto de protesto pelo sistema de financiamento dos Grupos Parlamentares e partidos aprovado no dia 16 na Assembleia Legislativa da Madeira. O deputado José Manuel Coelho e o presidente do PND-M, Baltasar Aguiar, distribuíram envelopes contendo 30 euros cada destinados aos primeiros 250 primeiros reformados que se dirigissem à sede da sua representação parlamentar. Às 09:00 da manhã uma fila de 71 pessoas aguardava que a porta abrisse para subir ao segundo andar do edifício 71 da Rua da Alfândega, na cidade do Funchal. Em declarações à Agência Lusa, Baltasar Aguiar condenou o actual modelo de financiamento dos grupos parlamentares e partidos e referiu que o PND-M quer acabar com a “manjedoura pouco honesta dos partidos políticos”. “Os contribuintes da Madeira têm na nossa representação parlamentar um aliado. Todo este dinheiro, enquanto este sistema continuar, que vier para o nosso partido e que for excessivo vamos devolvê-lo aos contribuintes”, referiu. Baltasar Aguiar avisou ainda que se a lei de financiamento dos partidos e dos grupos parlamentares não for revogada, o PND-M irá distribuir no próximo ano dinheiro em sacas em frente à porta da Assembleia Legislativa. A Assembleia Legislativa da Madeira votou no dia 16 a sua nova Lei Orgânica que contempla para 2009 uma verba de 5,1 milhões de euros para os grupos parlamentares. O projecto de decreto legislativo regional foi votado pelos deputados do PSD-M e teve a abstenção do MPT-M e o chumbo dos restantes partidos (CDS/PP-M, PS-M, PCP-M, BE-M e PND-M) que consideraram a proposta "inoportuna" face à crise económica e financeira do país e da região. A verba de 5,1 milhões de euros deverá ser, assim, repartida caso não seja chumbada pelo Representante da República: 3,6 milhões de euros para o PSD-M, 754 mil euros para o PS (que nesta legislatura tem menos 12 deputados), 216 mil para o CDS/PP-M e PCP-M e 108 mil euros para os partidos com deputados únicos (BE-M, MPT-M e PND-M). A Assembleia Legislativa passou, em 2007, de 68 para 47 deputados. A nova Lei estabelece um novo cálculo de aferição substituindo o referencial do Salário Mínimo Nacional pelo do Indexante de Apoios Sociais (equivalente à taxa de inflação), passando cada deputado a valer cerca de 108 mil euros/ano. Na ocasião, o deputado do PSD-M Élvio Encarnação defendeu a necessidade desta alteração por ser "importante adoptar como unidade de referência para o cálculo da subvenção pública o I.A.S já que o Salário Mínimo vem sofrendo aumentos significativos, prevendo-se que se mantenha tal tendência, o que elevaria, de forma excessiva, a subvenção pública de financiamento partidário, incompatível com as actuais dificuldades financeiras do Estado e a crise que o País atravessa". "Os partidos com representação parlamentar dispõem, para utilização de gabinetes constituídos por pessoal da sua livre escolha, nomeação e exoneração, de uma verba anual calculada nos seguintes termos: 4 x 14 I.A.S (Indexante de Apoios Sociais/mês/número de deputados)", refere a nova Lei Orgânica, que tem carácter retroactivo a 06 de Maio de 2007, data das últimas eleições legislativas regionais.

Com a devida vénia Agencia Lusa